O Papa Francisco desembarcou em Assis, na Itália, nesta terça-feira, 20, para participar da cerimônia de encerramento do Encontro Internacional pela Paz, em curso desde o último dia 18. O Santo Padre se unirá a mais de 500 líderes religiosos em uma oração ecumênica pela paz neste Dia Mundial de Oração pela Paz.

No aeroporto, Francisco foi acolhido pelo bispo da cidade, Dom Domenico Sorrentino, junto a autoridades institucionais, como a prefeita Stefania Proietti. Na chegada ao Sacro Convento, o Papa desceu do carro e logo se dirigiu ao Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e também abraçou o Patriarca Siro Ortodoxo de Antioquia, Sua Santidade Ignatius Aphrem II, o primaz da Igreja na Inglaterra, Justin Welby, e também o fundador da Comunidade de Santo Egídio, Andrea Riccardi.

Em seguida, o Papa saudou pessoalmente cada um dos representantes das Igrejas e das religiões Mundiais, representantes institucionais, do mundo da cultura, os bispos da Úmbria e um grupo de refugiados que participou do encontro pela paz.

Na Basílica inferior de São Francisco, os cristãos terão a oração ecumênica, seguida da cerimônia conclusiva com todos os líderes das religiões do mundo. Para esse momento, é esperado o discurso do Papa e a leitura do Apelo de Paz, que será entregue a crianças de várias nações.

Sobre o encontro

O Encontro Internacional pela Paz é organizado pela Comunidade de Santo Egídio, pela diocese das cidades da região da Úmbria e pela Família Franciscana e tem como tema “Sede de paz: religiões e culturas em diálogo”. Na programação, está previsto um almoço do Papa com algumas vítimas das guerras.

Há 30 anos, foi São João Paulo II que reuniu os líderes religiosos do mundo para promover a paz através do diálogo, na época eram pouco mais de 100 líderes. Hoje, a primeira contagem lista mais de 500 expoentes de fé de todo o mundo que se encontram com Francisco no padrão profético traçado pelo papa polonês.

Na terra de São Francisco, ressoam as palavras do Sucessor de Pedro pronunciadas nesta manhã na Missa na Casa Santa Marta, no Vaticano, e que orientam, uma vez mais, os corações de todos à oração, à penitência, ao “choro pela paz”, para ouvir o grito do pobre.

Por Canção Nova, com Rádio Vaticano