27 julho 2017 - (Vaticano) - Duas obras de um dos mestres renascentistas permaneceram longe da visão de todos no Vaticano durante quase 500 anos. O descobrimento da verdadeira origem dessas pinturas ocorreu durante a restauração de uma sala do Vaticano projetada por Rafael.
O trabalho revelou que duas figuras alegóricas anteriormente atribuídas a grandes artistas estudantes, na realidade, foram executadas pelo próprio Rafael.
De acordo com o artigo publicado em hyperallergenic.com, os afrescos da Sala de Constantino nos Museus Vaticano nunca tinham recebido tanta atenção como os das outras Salas de Rafael, já que pensava-se que elas tinham sido concluídas por outros artistas depois da morte prematura de Rafael aos 37 anos, em 1520.
Restaurações recentes mostraram que duas figuras no afresco “são de qualidade muito maior do que as que estão em volta”, segundo o historiador de arte Arnold Nesselrath.
A primeira figura, a de uma mulher com vestido azul sentada à esquerda de um retrato de Clemente I, representa a Amizade. A outra, que representa a Justiça, mostra uma balança ao lado do imperador Constantino recebendo a notícia de que ele sairia vitorioso de sua próxima batalha.
Fonte: Aleteia