11 nov 2017 - Cidade do Vaticano (RV) – A liturgia deste 32º Domingo do Tempo Comum convida-nos à vigilância, pois a segunda vinda do Senhor está próxima. Eis porque devemos preparar nossos corações para recebê-lo.

 

O Evangelho nos convida a “estarmos preparados para a vinda do Senhor” mediante a vivência fiel dos seus ensinamentos, comprometidos com os valores do Reino. O exemplo das cinco jovens virgens “insensatas”, - que não levaram azeite suficiente para manter as suas lâmpadas acesas, em vista da chegada do noivo, - ensina-nos que só os valores do Evangelho asseguram a nossa participação no banquete do Reino. Elas gritam: “Senhor! Senhor! Abre-nos”. Mas, ele lhes responde: “Não as conheço”.
Este exemplo nos convida a preparar-nos para a segunda vinda de Cristo, sem perder o azeite da nossa lâmpada ao longo da vida, por negligência e os prazeres mundanos. Temos que estar preparados e bem acordados. Desta maneira, quando o Senhor vier, nos encontrará com a lâmpada da fé acesa, com o azeite da caridade, com a consciência limpa e com a paz na alma, em vista do abraço de Deus.
Por outro lado, olhemos a Cristo, representado na liturgia de hoje como o Esposo. A metáfora das bodas simboliza a relação de amor, de índole nupcial, que se realiza entre Deus e o homem. Assim, na nossa vida cristã, devemos aprender a lição: primeiro, estamos nesta vida preparando-nos para a eternidade, isto é, para o encontro com Cristo, que nos prepara um banquete definitivo. No entanto, aqui na terra, participamos do banquete Eucarístico; depois, devemos manter acesa a lâmpada da nossa fé, com o azeite da caridade e do amor. Só assim o Senhor nos reconhecerá e podemos participar do banquete.
Não devemos estar despreparados como as virgens insensatas, para não sermos excluídos do banquete, com a resposta de Cristo: “Não os conheço”. Desta forma, o Senhor nos alerta para a possibilidade da salvação final e não da condenação eterna. Deus é bom e não quer que ninguém seja condenado. Mas, o que o homem semear, colherá”.
Em duas ocasiões distintas, Jesus nos fala em parábolas, advertindo-nos para a prudência e a vigilância em preparação para a vinda do Senhor: “Vigiai, pois, porque não sabeis nem o dia e nem a hora”! A nossa responsabilidade é individual: cada um deve prestar contas pelo que fez em sua vida. A salvação é individual e não coletiva. Esforcemo-nos para não encontrarmos “a porta fechada” e podermos participar do banquete da salvação eterna, quando o Senhor vier.
Que o Senhor mantenha acesa a chama do nosso zelo, da caridade e do amor cristão.
(MT / Reflexão com base na homilética da Arquidiocese do Maranhão).

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